
A História do Linho
O linho é um dos tecidos mais antigos conhecidos pelo homem. A fibra foi descoberta há mais de 36.000 A.C. O tecido teve seu uso constatado até em construções de moradias pré-históricas e agora volta às tendências simbolizando um retorno ao natural.
Suas tramas caminham junto a história da humanidade bem de perto: era popular no Egito antigo, sendo utilizado como vestuário e também como um tecido de enterro em que as múmias eram embrulhadas.
É feito a partir das hastes da planta de linho e foi um têxtil amplamente utilizado antes de fibras como o algodão.
O linho é considerado sustentável por gerar menos perdas. É uma fibra reciclável, durável que utiliza menos substâncias tóxicas no seu processo de produção, consumindo menos energia, água e os resíduos deixados pela produção podem ser reutilizados por diferentes indústrias.
Todas essas características têm colocado o linho em uma posição cada vez mais valorizada no mercado como um ótimo investimento para esse momento de moda mais consciente.
As partes remanescentes – sementes de linhaça, óleo, palha e fibras de baixa qualidade são usadas na produção de uma ampla gama de produtos: sabão, óleo saudável a papel e até mesmo ração para gado.
A evolução do Linho: os Linhos Mistos.
Com a chegada dos linhos mistos, hoje é um tecido bastante requisitado porque, além de ser resistente à sujeira, é fácil de lavar, amassa pouco e tem um toque mais agradável que a fibra pura. Além de outros diversos benefícios como:
– Serem menos propensos a se agarrar à pele por ser um tecido mais grosso;
– Não estica e é resistente à abrasão;
– Fácil de cuidar porque resiste a sujeira e manchas;
– Pode resistir a altas temperaturas com retração inicial apenas moderada.
E como são produzidos os tecidos de Linho?
A produção de linho têxtil no mundo se concentra na Europa e na Rússia, e a melhor fibra considerada é a de origem Belga.
Após o plantio e colheita, o material é colocado para secar (fenação) e obtém-se uma cápsula bem seca. Depois a fibra passa pelo processo de ripagem, quando serão separados o caule e a semente.
Para produção do fio é necessário passar por um processo de extração das filaças do caule. Em seguida, acontecem os processo de secagem e espadelagem, que consistem na separação completa das fibras do linho.
A matéria prima chega nas fábricas, passam por passadores que tem por objetivo de emparelhar as fibras, deixando-as mais finas e homogêneas e depois passam pelo processo filatório para fiar e torcer, deixando os fios mais resistentes.
Depois dos fios serem retorcidos, são transferidos para cones. Com os resíduos dessa produção são misturados e se transformam em tecidos reciclados.
E como posso usar os tecidos de linho?
Devido à sua durabilidade e resistência, os fios de linho são utilizados nas mais diversas confecções: roupas de cama, tecidos para estofados, panos de cozinha, cortinas, roupas etc.
Apesar de ser um tecido usado ao longo de milênios, a indústria têxtil ainda encontra usos inovadores para ele.
O jeans fabricado com linho em vez de algodão, por exemplo, cria a aparência típica de índigo, com foco na sustentabilidade e ainda mais resistência.
Os diferentes acabamentos e misturas que podem ser feitas utilizando a fibra do linho como base, abrem um leque de possibilidades e comportamentos para os tecidos resultantes e também para várias novas aplicações na decoração!
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